5/31/2011

FEEDBACK


Se eu pudesse citar uma das técnicas utilizadas, pelo mundo corporativo com sua aplicação errônea, seria o nosso famoso (amigo e inimigo) feedback. O mesmo já sofreu diversas alterações em seu nome, alguns não poderiam ser mencionados aqui, devido ao baixo escalão do seu sentido. Enfim, o que desejo tratar, é a falta de compreensão dessa técnica. Não entendemos a importância de dar e muito menos, de receber o feedback. Por isso, estarei tratando de alguns aspectos fundamentais para que o mesmo tenha êxito em sua aplicabilidade.

Primeiramente, vamos ao conceito.

Feedback ( Feia Moscovici, 1995) - "É um processo de ajuda para mudanças de comportamento; é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. Feedbackeficaz ajuda o indivíduo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos."

Precisamos compreender que receber feedback, não é algo destrutivo, é uma maneira de crescer, evoluir, se aprimorar. Muitas vezes não conseguimos nos enxergar como todo, por isso, quando recebemos a opinião de uma pessoa de fora, podemos descobrir mais coisas legais do que imaginamos! Pois todos nós, precisamos de mudança sim, e mais, em todo tempo! O que falta é o nosso próprio reconhecimento para essa situação. Quando estamos na posição de receptor do feedback, precisamos estar abertos para esse momento, facilitando o processo e garantindo a eficácia desse recurso naquela circunstância.
Em contrapartida, as pessoas responsáveis por dar o feedback, também devem possuir a consciência de que não estão alí como donos da verdade, mas sim, como agentes auxiliadores, direcionadores e motivadores de mudanças. Quando ambos entenderem seus papéis, sem julgamentos e preconceitos, o feedback terá sua vivência e prática real, saindo da utopia, para algo totalmente verdadeiro e útil, para a vida pessoal e profissional de ambas as partes envolvidas no processo.

Por isso, escolhi alguns tópicos para garantir que o mesmo seja eficaz:

  • Específico, ao invés de genérico = Dizer a alguém que ele está sendo dominador, não é a mesma coisa de dizer que ele reagiu de tal forma, em um momento x. A pessoa deve ser levada a refletir, a cerca do momento que agiu como dominadora, ficando mais claro em sua mente;
  • Descreva a situação, não a avalie = Descreva a reação da pessoa, sem colocar seu julgamento, apenas permita que o mesmo realize sua própria avaliação;
  • Leve em consideração as necessidades de quem vai recebê–lo = Lembre-se que esse processo deve ocorrer para o benefício de ambas as partes;
  • Tempo certo = O ideal é que o feedback seja aplicado logo após o evento. Nem sempre será possível, as vezes a pessoa não está preparada para tal, de forma tão rápida. Por isso, deverá ser avaliada as condições psicológicas da pessoa que dará e da pessoa que irá receber o feedback;
  • Assegure uma comunicação clara = É importante solicitar do receptor a descrição do feedback com suas próprias palavras, assim fica mais precisa a exatidão da sua compreensão.

Rebeca Barros


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