O Nome da Banda é UÓ, mas, está fazendo um super sucesso e para o gosto da galera, uó só fica no nome. Já convivemos com o brega desde a década de 60. Durante todos esses anos, o ritmo vem se reinventando e continua sempre nas paradas do sucesso. No entanto, o brega sempre foi visto como um ritmo suburbano, o que separava um pouco as classes sociais desse balanço. E muitos tinham até vergonha de confessar seu fanatismo pela breguice. Fazer o mesmo, só que diferente, não é nada fácil, exige muita criatividade. No entanto, o trio, Mateus Carrilho, Candy Mel e Davi Sabbag, chegaram mostrando que inovação não é problema. Deram um up no tecnobrega e elitizaram o estilo. Com vídeos de qualidade e versões de músicas de sucesso - com letras em português engraçadas, caiu no gosto dos ouvintes e chegou a ganhar prêmio no VMB. Agora ouvir brega é glamour. Não sou nada fã do ritmo, até porque no fim das contas o conteúdo das letras ainda continuam dentro do mesmo perfil (o que não me agrada nadinha). No entanto, tiro a camisa para a criatividade e inovação que o trio teve em dar uma nova roupagem e modernizar com qualidade (pelo menos no efeito visual) o que sempre era produzido de maneira precária. Confira você também (que ainda não viu) os vídeos e tire sua conclusão.
"Rosa", versão de "Last Night", da banda The Strokes
"Shake de amor", versão de "Whip my hair", de Willow Smith
"O gosto amargo do perfume", versão de "Something Good Can Work", da banda Two Door Cinema Club
Rebeca Barros
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