Ou melhor, pergunte ao professor inglês Richard Wiseman, um auto-entitulado cético profissional. Em um artigo de 2003 ele mostra que sorte e azar não são tanto uma questão de… bem… sorte ou azar, mas sim de dar oportunidade ao acaso e prestar atenção nas oportunidades que aparecem. (e se é pra confiar no conselho de alguém é melhor confiar num cara chamado Wiseman!)
Por uma década o professor fez uma série de estudos sobre pessoas sortudas e azaradas. Num deles, citado num bate-papo anexado no final do audiobook Delivering Happiness, pessoas que se consideravam sortudas e azaradas foram convocadas à seguinte tarefa: deveriam contar quantas fotos um encarte de jornal continha.
A pegadinha? Na segunda página uma manchete dizia “Pode parar de contar, são 43 fotos”. Em uma versão do experimento uma página próxima do final trazia outra manchete “Pare de contar, diga ao examinador que você encontrou esta manchete e receba £250″.
A maioria das pessoas que se diziam sortudas pararam na segunda página ao ver a manchete. Já as “azaradas” estavam tão focadas na tarefa que, em sua maioria, foram até o final do jornal. (e acertavam a conta)
Estar disposto a conhecer novas pessoas. Mudar um pouco o caminho até o trabalho. Ouvir. Perguntar. Não tem fórmula mágica, trevo de quatro folhas nem moedinha da sorte.
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