1/20/2011

VÁ ATÉ A LINHA DE CHEGADA

Depois de assistir esse vídeo, as palavras vêm até a mente como enxurrada.
Como o ser humano é capaz de alcançar o almejado, indo além de suas limitações, das dores, medos e tanta coisa que parece que vai nos estagnar, entretanto, acaba nos impulsionando como uma alavanca para irmos mais adiante.
Fiquei embasbacada com a atitude dessa atleta, muito nos inspira a termos foco em nossas vidas, lutar por nossos interesses, não desisitir a troco de nada. E acima de tudo, confiar que existe alguém bem maior que nós, cuja a mão está estendida a dar o empurrãozinho que precisamos para andar mais uma milha, quando a nossa força parecer se extinguir. Que sejamos gratos a Deus pela vida e as oportunidades que chegam até nós para fazermos valer a pena!!

Não desista dos seus sonhos!!



Não poderia ficar sem falar sobre essa mulher, cuja identidade foi levada anos adiante como um grande exemplo para todos que puderam assistir ou até mesmo tomar conhecimento dessa ação, escolha tomada em 1984 (ano do meu nascimento, que privilégio!) que até hoje é posto como um marco na história do atlestismo. Seu nome? Gabrielle Andersen. Ela não venceu a corrida, pelo contrário, chegou em 37º lugar. Era a maratona feminina dos Jogos Olímpicos em Los Angeles, primeira vez que as mulheres disputavam essa prova nas Olimpíadas. Enquanto as atletas iam terminando a sua participação nesse evento tão marcante, Gabrielle que na época tinha 39 anos, não estava muito bem na prova, sobretudo de forma física, ela estava desidratada e sofrendo de hipertemia, em todo momento a equipe médica aconselhava a atlela a desistir, parar; contudo, a mesma ignorava a presença deles e seguia adiante, cambaleando, com quase nenhuma força, até a linha de chegada.
Gabrielle depois confessou o porquê de todo o esforço, alegando que pela idade não teria outra oportunidade como aquela de disputar uma Olimpíada e queria honrar sua participação completando a prova.
Por conta desse esforço a IAAF chegou a criar o artigo “Andersen-Scheiss”, o mesmo permite que os atletas sejam atendidos pela equipe médica durante as competições sem serem desclassificados.

Que fique o exemplo para cada um de nós fazermos a nossa parte!
Com certeza passamos por muitas "Olimpíadas" como essa em nossas vidas, que cheguemos até a linha de chegada sempre!!

Rebeca Barros

Nenhum comentário:

Postar um comentário