4/25/2011

CASE PEPSICO


Se você já comeu batatinha Elma Chips, já tomou Toddynho ou H2OH! Com certeza já conhece a PepsiCo, marca com mais de 50 anos no mercado, e por 11 vezes, tida como uma das empresas preferidas para se trabalhar, segundo pesquisa publicada pela revista Exame.
O currículo é bom demais, não é verdade? Lendo um livro, encontrei esse case que achei bacanérrimo, revela um dos segredos do sucesso da organização. Confira!


Cultura Diferenciada na PepsiCo

Com certeza, uma das culturas empresariais mais diferenciais é a da PepsiCo. Novos administradores passam por um rigoroso programa de treinamento, que é comparado ao dos Marine Corps, sendo que aqueles que não alcançam os parâmetros estabelecidos são dispensados. Depois desse treinamento, a cada administrador é propiciada uma considerável liberdade. A atitude de correr riscos é encorajada e um segundo julgamento é raro. Mesmo depois que a PepsiCo perdeu 16 milhões em seu infeliz empreendimento Grandma’s Cookies, o executivo que criou o projeto foi promovido. Um importante valor é vencer. Como não deveria causar surpresa, a típica semana de trabalho dos administradores é 60 horas. Na realidade, quando uma pesquisa interna revelou que alguns funcionários da sede estavam incomodados porque não tinham tempo suficiente para lavar sua roupa em casa, a empresa, em vez de reduzir as horas de trabalho, instalou um sistema de lavagem a seco em suas dependências. A PepsiCo talvez leve seu desenvolvimento de administradores mais a sério que quase qualquer outra empresa. O CEO Roger Erico passa cerca da metade de seu tempo analisando o desempenho dos 600 altos administradores da empresa. Ele também entrevista pessoalmente todos os candidatos a cargos de vice-presidente e presidente. Ele espera que os que estão em níveis abaixo do seu passem cerca de 40% de seu tempo com o desenvolvimento e avaliação de desempenho de seus funcionários. Os administradores que sobrevivem nessa tensa atmosfera são recompensados com viagens aéreas na primeira classe, opções de compra de ações, bônus que podem chegar a 90% de seus salários, promoções rápidas e carros da empresa totalmente carregados. Os que não correspondem às expectativas da empresa são dispensados. Esses valores são consistentes com a orientação estratégica da PepsiCo – de crescimento. Os administradores têm considerável autonomia e são encorajados a “amar a mudança” e a agir rápido para tirar vantagens e oportunidades. Capitalizar oportunidades de crescimento é de extrema importância no setor de produtos ao consumidor e fez da PepsiCo uma das melhores empresas do mundo. Quando o crescimento desacelera, a PepsiCo não tem medo de mudar, como ficou evidente pelo spin-off de seus restaurantes de comida rápida.

Fonte: Livro - Administração Estratégica

Rebeca Barros

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